segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eclipse Intencional


Dias atrás estive na Faculdade de Tecnologia (FTEC), aqui de Porto Alegre, conversando com estudantes de alguns cursos sobre a minha experiência que relaciona arte e educação. O professor e diretor do grupo Farsa, Gilberto Fonseca, qualificou o nosso bate-papo como um exemplo de intertextualidade. Foi uma troca muito legal com esse pessoal que está pensando, a partir da academia, em novas formas de ver o mundo do conhecimento que nos rodeia.

Eu contei um pouco da minha caminhada, desde 2007, experimentando esta aproximação entre música, cultura e ensino de Física. Como é bom uma reflexão deste tipo, porque nos leva a ver melhor as nossas ações, ainda mais quando conversamos com sujeitos que estão abertos e sensíveis ao que está acontecendo. É claro que eu comecei este projeto porque percebi que existe um distanciamento entre a canção e o consumo artístico-educacional, voltado para o público estudantil. Acho que há uma demanda oculta ou um eclipse intencional neste setor da cultura. Poucos são os projetos que buscam está aproximação. Há muito espaço para isso e a cada diálogo que mantenho fora do meu campo de atuação escuto indicativos dessa demanda.

Na verdade, depois que saí de lá, fiquei pensando num Brasil com uma lei de incentivo à educação. Sei que já há um anteprojeto no MEC, mas como as coisas para este setor são demoradas nesse país. Talvez com uma lei deste tipo, projetos como o Cantando a Física não ficassem sem uma fonte de financiamento e pudessem realmente atingir um público mais amplo. Mas, enquanto isso não acontece fica a impressão que projetos arte-educacionais não podem receber financiamento cultural; e, também, que a linguagem musical pode excluir a canção.

Então, para que não permaneça esse eclipse, a linguagem musical, na forma de canção, é justamente música + letra. E falar de Física pode ser muito adequado na canção, desde que alguém queira, goste ou precise ouvir.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Um Efeito Inesperado e Uma Composição Coletiva


Alguns dias atrás, durante as apresentações de alguns projetos experimentais, lá no Concórdia, fomos todos surpreendidos com uma das apresentações. Explico: de repente, uma das nossas adolescentes, destas que vestem preto e gostam de ouvir no fone um rock da pesada, solicita que apaguem as luzes e anuncia que pode medir o diâmetro de um fio de cabelo utilizando um laser. Foi muito legal! Todos ficaram muito curiosos e passamos alguns instantes de muita interação, tentando entender a difração e a figura de interferência que era projetada em um anteparo.
No nosso encontro seguinte fiz uma proposta: Que tal elaborarmos uma canção sobre este experimento? Que tal experimentarmos um processo de composição coletiva com mais de duas dezenas de educandos? Desafio é pra jovens e adolescentes! Logo um puxou o violão, outro foi dando uma sugestão de como começar a escrever, outro resolveu ir para o quadro... E, surpreendentemente, surgiu a pergunta: Mas por que aquela figura tracejada? E alí passamos mais um tempo rediscutindo com mais profundidade aqueles conceitos de ondulatória relacionados com a difração e a interferência. Falamos de interferência construtiva, destrutiva, frente de onda, pulso e aí foi. Aos poucos a canção foi pegando corpo, um verso após o outro num processo rico de construção do conhecimento utilizando uma experiência de física, música com harmonização e melodia e um pouco de tecnologia: gravador de celular em audio e vídeo, fotografias pra registrar o processo todo. E, pra arrematar, eles mesmos terminaram enviando para o meu e-mail a letra da canção.
Depois que terminou aquele nosso encontro fiquei pensando: Estamos vivendo um turbilhão na educação, mas, como há situações de criação. Às vezes, fica fácil superar as barreiras entre a arte e a educação. E que legal quando elas causam esse efeito inesperado.

domingo, 29 de novembro de 2009

Conhecimento ou Imaginação?



"A imaginação é mais importante que o conhecimento" - assim disse Vitor Ramil, citando Albert Einstein no Show Cantando a Física com Joquim. Show que não sai da minha cabeça e que foi a melhor síntese que já consegui fazer em minha trajetória cognitiva.

Desde que me conheço, estou em busca de algo que me complete não só como profissional, mas como ser humano. Desde o segundo ano do antigo Segundo Grau Técnico, que terminei em Caxias do Sul, quando li a primeira biografia do Einstein, decidi que passaria a estudar Física. Por isso, me transferi a Porto Alegre. Fiquei fascinado com aquele homem da língua de fora que tivera em sua vida inúmeras facetas, entre elas a de pacifista, de político, de violinista, de educador, de físico.

Assim, sempre tive o Einstein como um ideal. Sempre admirei a sua visão de mundo profunda, mas com alegria e irreverência. E, além de tudo que me realizou neste Show, tive esta surpresa, a presença do homem da língua de fora - foi realmente mais um presente que Vitor Ramil nos trouxe.

Quando subi no palco, apesar de poucos ensaios com toda a banda, me senti muito à vontade. Muitos me perguntavam se eu estava ansioso ou com medo, e eu sabia que tudo já tinha dado certo. Eu estava feliz e me sentia nas alturas, "no meio das acrobacias com Joquim". Eu estava em minha melhor noite, em noite de realização e festa; estava com meus alunos, com meu irmão e, na platéia, com minha família e meus amigos mais queridos.

Sei que Joaquim Fonseca estava conosco. Suas lições de vida, seu legado, nos influenciou a todos. Prova disso, foi que seus descendentes também estavam lá. Os nossos alunos reviveram uma parte da sua história de vida e, agora, há mais um registro que, certamente, manterá vivo Joaquim Fonseca para outras gerações de alunos através do documentário "Em Busca do Joquim Real".

Cantei, toquei, fiz o melhor que pude com as minhas composições sobre o Ensino de Física, mas escutar "Loucos de Cara", na voz do Ramil, foi o brilho que complementou o evento. E o que dizer sobre aproximar a obra de um artista, assim tão denso e com tanta profundidade, da sala de aula? É fácil. É necessário. Nossos alunos precisam disso e provaram que estão prontos e ávidos por estas experiências transcendentes.

Nestas minhas primeiras tentativas de aproximação do Ensino de Física desse universo musical, hoje, vejo que o que aconteceu até chegarmos ao Show era o óbvio. Sei que fizemos algo lindo, inesquecível, mas tínhamos que fazer. Trabalhar em sala de aula entre a ficção e o real é uma oportunidade rara, não podíamos desperdiçar. Ter em uma aula de Física, ao mesmo tempo, o conhecimento e a imaginação foi fascinante, fiquei extremamente realizado - obrigado a todos. Em algum momento, a nossa civilização separou a educação da cultura, precisamos fundi-las novamente!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A Hora das Acrobacias de Joquim


Chegou a hora de mostrarmos o que aprendemos nessa aventura pilotada por Joquim. Nossos aviões finalmente voam e estamos prontos, eu acho, para as acrobacias mais arriscadas: Estamos a poucos dias do Show Cantando a Física com Joquim.

Nele apresentaremos uma síntese de tudo que executamos ao longo deste ano. Mostraremos como música e Física podem se relacionar, produzindo um ensino mais prazeroso e contextualizado. Terei o prazer de tocar algumas músicas do CD Cantando a Fïsica, sendo acompanhado por uma banda de amigos e alunos.

Nosso show será uma forma de agradecer a todos que participaram desse projeto, pais, estudantes, professores, funcionários e, também, de homenagear algumas pessoas que contribuiram com a ampliação dos nossos horizontes. Certamente, hoje, conseguimos enxergar mais longe, por causa da ajuda de alguns novos amigos que fizemos.

Prestaremos homenagem a Joaquim Fonseca, através da apresentação do documentário "Em Busca do Joquim Real", produzido pelos alunos do Ensino Médio do Colégio Concórdia. Contaremos com representação da família Fonseca e acreditamos que será um momento de grande emoção para toda a Comunidade Escolar. É uma honra ajudarmos a resgatar a história esquecida deste pioneiro da aviação.

E, como nosso ponto de partida foi Joquim, nossas acrobacias não poderiam esquecer Vitor Ramil. Será uma honra tê-lo neste dia, homenageá-lo e, quem sabe, ouvi-lo sobre seu trabalho como músico, escritor, enfim, como o compositor de Joquim.

Ah! Quando? Onde? Público? Vai ser principalmente para a Comunidade Escolar do Colégio Concórdia, mas teremos alguns convites disponíveis. Vai ser no Multipalco do Colégio Concórdia, no dia 23 de novembro, às 20h.

Aproveito, também, para mostrar o link da RBS/TV com matéria que abordou nosso projeto no Dia dos Professores. E, também, dois vídeos do Youtube que outros fãs de Vitor Ramil colocaram lá. Vale a pena ver!

RBS/TV: Bom dia Rio Grande
Vitor Ramil canta "Estrela, estrela" no Teatro São Pedro
Vitor Ramil canta "Mango" no CCBB
Vitor Ramil - site oficial

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Primeiros Ensaios para o Show de Outubro

Ensino de Física através de projetos é mais trabalhoso, nos deixa mais ansiosos, mas é mais gratificante. E, aos poucos, vão surgindo os resultados. Claro que, diante de tantas ações ocorrendo simultaneamente, muitos alunos não enxergam tudo que está acontecendo e só terão uma idéia mais ampla quando todas as etapas forem concluídas.

E tem sido legal ver os grupos de alunos do Concórdia gravando as cenas do documentário; alguns trabalhando com as narrações, outros ensaiando para o show e outros, ainda, trabalhando na montagem dos aviões. É importante ver o esforço da gurizada decorando os textos, a letra da música Joquim (que não é curta!) e, aos poucos, ver que a gurizada vai se apropriando desta história sobre o Joaquim Fonseca, que estamos chamando de Joquim Real, por motivos didáticos, já que em três gerações da família Fonseca temos Joaquins.

E, enquanto tudo isso vai ocorrendo, prometi que colocaria o vídeo do primeiro ensaio para o Show Cantando a Física e estou cumprindo essa promessa. E também já aproveitei pra divulgar a primeira decolagem que fizemos no pátio do Concórdia. Meio engraçada, mas foi o que deu pra fazer em pouco espaço.

Gurizada, aos poucos, estamos conseguindo algo bem difícil e que vocês, certamente, lembrarão por muito tempo! Muito obrigado mesmo. O esforço de vocês, a paciência e todas as contribuições têm sido indispensáveis. Temos muito a fazer, ainda, mas o que aconteceu até agora, já valeu. Abraços!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Cantando a Física com Joquim repercute em Pelotas


Nosso interesse pela vida de Joaquim Fonseca (1909-1968) ajuda a resgatar uma página da história da aviação gaúcha que está meio esquecida, mesmo lá em Pelotas. A ida dos nossos alunos pesquisadores a Pelotas, em 26 de junho, em busca da história do Joquim Real, ganha repercussão naquela cidade.

Depois das entrevistas que fizemos com pesquisadores da área de história e com o filho de Joaquim Fonseca, dois artigos já foram publicados no principal jornal de Pelotas. Ambos foram escritos por Zênia de León e saíram no Jornal da Manhã, nos dias 20/07 e 09/08, destacando a atitude do Colégio Concórdia e esta ação do nosso Projeto.

O Projeto Cantando a Física com Joquim aproxima o ensino de Física da Música, busca criar conexões entre educação e cultura. No projeto anterior, em 2008, ocorreu o lançamento do CD Cantando a Física. E, este ano, a partir da canção Joquim de Vitor Ramil, cada turma do Ensino Médio está construindo um avião e preparando o Show Cantando a Física com Joquim, que ocorrerá em outubro e que será o ponto máximo do projeto.

É importante reconhecer os feitos do passado. Traz lições para o presente e ajuda a reconstruir a identidade das pessoas, de uma cidade, enfim, até de uma nação. Esse projeto busca contribuir nesse aspecto. Aliás, nós mesmos que estamos trabalhando nele todos os dias, ficamos admirados com a importância de Joaquim Fonseca, que, apesar das adversidades da vida, investiu em seus sonhos, correu riscos e, assim, realizou muitos projetos. Isso é importante para a juventude, é um exemplo.

Agora, ao preparar o material que coletamos e que pesquisamos para a elaboração de um documentário, nos surpreendemos, cada vez mais, com as lições educativas que podemos absorver desta história, principalmente, sobre a relação entre pais e filhos, sobre a importância daquilo que herdamos e daquilo que deixaremos de herança.

Estamos certos que nossos alunos ampliaram seus horizontes ao participar desta ação e estamos ansiosos pra assistir o documentário que estão preparando. Também estamos felizes pelo empenho que as famílias dos alunos vêm fazendo, inclusive investindo recursos próprios para o desenvolvimento deste projeto. Por isso, na postagem anterior, destacamos nossos alunos que estiveram em Pelotas e que desenvolveram essa ação pra além da sala de aula.

sábado, 27 de junho de 2009

De Porto Alegre a Pelotas, em Busca do Joquim Real


Enquanto alguns alunos nossos, do Colégio Concórdia de Porto Alegre, projetam e desenvolvem seus aviões dentro do Projeto Cantando a Física com Joquim, reunimos um pequeno grupo de seis estudantes-pesquisadores e fomos a Pelotas em busca da história do Joquim real, que Vitor Ramil canta.

Saímos às 6h15min de uma madrugada fria e úmida e chegamos às 10h na ensolarada e histórica Pelotas, nesta sexta-feira, 26 de junho de 2009. Nos encontramos com a professora e escritora Zênia De León, na Academia Pelotense de Letras. Como estávamos munidos de câmeras, tripés e ouvidos aguçados, a entrevistamos sobre o que ela sabe sobre o Sr. Joaquim da Costa Fonseca Filho (1909-1968), que inspirou a canção. Ela foi imensamente atenciosa e, logo, percebemos sua dedicação em contar a Pelotas esta história esquecida. Aliás, foi através do seu livro, Pelotas, Casarões Contam Sua História - 5V, Ed. Hofstatter, que tomamos mais conhecimento sobre os feitos dele.

Joaquim Fonseca foi um
pelotense, mecânico e inventor, que, na década de 30, construiu dois aviões: o F1, com motor Ford e roda de bicicleta, que depois de vários testes, voou na região; e o F2 - Cidade de Pelotas que alçou voos ainda mais altos. No início dos anos 40, este avião ficou famoso e levou seu construtor ao Rio de Janeiro, em busca de homologação. Fonseca foi recebido por Salgado Filho (1888-1950), primeiro Ministro da Aeronáutica, e teve seu avião testado com sucesso; e dizem que com destaque, na comparação com outros importados da mesma categoria. E, assim, na ocasião, essa aeronave foi homologada e teria trazido Joaquim e Elda Fonseca, sua esposa e incentivadora, do Rio a Pelotas.

No início da tarde, fomos até à Fábrica Guarany Escapamentos e nos encontramos com um dos filhos do Joquim real, o Sr. Joaquim da Costa Fonseca Neto. Nos recebeu com emoção, ao ver a história de seu pai reavivada por nossos alunos. Nos mostrou duas de suas máquinas que foram construídas por seu pai na década de 40. Uma seria uma Dobradeira de Tubos e a outra, uma Prensa Mecânica, em pleno funcionamento, unindo partes das surdinas. Depois, em seu escritório, nos mostrou fotos antigas, desde a imigração de Portugal de seu avô, Joaquim da Costa Fonseca, em 1900. Durante a sua entrevista, nos contou sobre a história da sua família e também sobre as lições que seu pai teria deixado. Nossos alunos-pesquisadores o escutavam com atenção e formulavam, também, as suas questões, certos de que estavam diante de um grande momento do nosso projeto. Por último, nos conduziu até o porão da casa da rua Gonçalves Chaves, n. 516, onde foi construído o F1. Foi lá que a planta deste avião se transformou em asa, fuselagem, trêm de pouso e onde, certamente, seu construtor sonhou muito. Foi um momento muito fotografado e emocionante para todos que nos acompanhavam.

Dalí, partimos para a Universidade Federal de Pelotas, onde encontramos o pesquisador Sérgio Peres, que defendeu sua dissertação sobre o assunto, no Mestrado de Memória Social e Patrimônio Cultural. Com ele, conhecemos elementos mais profundos dessa história esquecida por Pelotas. Ele disse que a cidade precisa reconhecer os feitos de Joaquim Fonseca, sob pena de que os mitos fiquem sobrepostos aos fatos. Contou que a história real de Joaquim Fonseca, por si só, já é uma aventura interessante e emocionante. Sérgio nos mostrou que seu contato com a aviação vem desde a juventude, quando já teria ído prestar serviço militar no Rio de Janeiro. Lá, ele aproxima-se da Escola de Engenharia da Aeronáutica e, frequentando as suas oficinas, amplia seu conhecimento sobre o assunto. E, quando retorna, monta a sua oficina mecânica, adaptando veículos para o transporte interurbano e preparando carros para competições da época - inclusive destacando-se como piloto em algumas. No início dos anos 30, passa a fazer parte da diretoria do recém criado Aeroclube de Pelotas e constrói, então, o F1 e, a partir de 1936, o F2 - Cidade de Pelotas, que fica pronto em 1939.

Naquele momento, suas energias se voltavam para a reivindicação de recursos e apoio das autoridades competentes para instalação de uma fábrica de aviões em Pelotas. Contam, também, que o terceiro avião chegou a ser projetado, apresentando qualidade superior, mas teve sua homologação indeferida pelo Ministério da Aeronáutica, alegando má qualidade da madeira utilizada. E acredito que sua indignação foi tão grande que "deflagrou uma furiosa campanha de denúncias e protestos contra os poderosos", como diz na canção.
E, se de fato não o fez, é de se imaginar que tenha desejado fazer. E deve ter sido por aí que mudou definitivamente seus interesses para o ramo dos escapamentos automotivos.

Fica até os dias atuais a pergunta sobre o impacto dessa fábrica sobre a economia pelotense e gaúcha, caso o Joaquim tivesse conseguido mais esse feito. O fato é que não conseguiu e a falta de incentivo e visão da classe política da época, apesar da amizade com Ruben Berta, Salgado Filho e outros nomes de expressão na aeronáutica gaúcha e nacional, não deixou que a idéia da fábrica de aviões saísse do seu projeto pessoal.

Mas, nunca fui professor que acreditasse que só o sucesso ensina. A prova é que estamos aqui, construindo nosso avião e, de alguma forma, revivendo, com nossos alunos, uma parte da história da aeronáutica gaúcha . Encontramos esta história e queremos que ela seja reconhecida em seus fatos e reelaborada pelas pessoas. Enfim, que não seja esquecida, que nos ajude a ser melhores. Viva o Joquim real! Viva o Joaquim Fonseca!
Estiveram lá:
Adriana Bonifacino de Martino
Andressa Gobbi Turra
Camila dos Reis Vieira
Jéssica Medeiros Pereira Alves
Reciere Reschke Piovesan
Willian Américo Paes
Prof. Gilberto Leal Fonseca
Prof. Luciano Boeira